Comecei há uma semana ou duas a trabalhar num novo livro. Assim, devagar, umas folhas por dia, a tactear.
Uma pessoa próxima perguntava-me se seria um romance, se era o meu "próximo" livro. Encolhi os ombros porque não sabia responder. Estou apenas a ouvir as personagens, a testar os universo, as personagens dentro dos seus universos. É um trabalho "largo", como se percorresse as asas de um avião.
Mas uma coisa é passear nas asas outra é pô-lo no ar, com todo o seu peso.
Só os inconscientes atiram para o céu as toneladas de um romance sem motor.
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